Viagem
Militar ao Rio Grande do Sul de Conde D’Eu
Conforme já colocado em sala de aula, este trimestre realizaremos um trabalho baseado na passagem do Conde D'Eu em Rio Grande. O livro do
qual foi retirado os escritos abaixo teve base nas viagens feitas em 1865, pelo
Conde D’Eu, durante a guerra. Este texto fora escrito para a família do Conde,
que seria repassado a esta pela princesa Isabel.
Pedimos para
que os educandos, antes de lerem o texto abaixo leiam os Capítulos 7 (p. 156-172)
e 8 (p. 186-200).
Questões que
todos devem responder:
1-
Qual era o modelo politico adotado pelo Brasil no período quando
foi escrito o texto?
2-
Como era a economia do Brasil neste período?
3-
Qual a guerra mencionada acima?
4-
Por que a princesa Isabel é intermediaria desta correspondência?
5-
Como o Conde D’Eu descreve a cidade?
O texto foi dividido em 4 partes, por fins didáticos, a critério do professor. Para estudar cada parte será formado um grupo na turma. Na turma 82 o grupo será entre 4 e 5 educandos e na 83 será entre 3 e 4 educandos. As aulas serão utilizadas para ajudar na contextualização e aprimoramento do trabalho e os questionamentos deverão ser trazidos na mesma ou pelo e-mail chicaov@gmail.com (a resposta por e-mail poderá demorar).
Juntamente com isto, ocorrerá parceria no trabalho com as professoras Rosane e Adriane, que trabalharão aspectos referente a ortografia. Desde já bom trabalho e abaixo vai o texto e os questionamentos específicos de cada parte no final.
Lembrando: Não esqueçam de já ir fazendo o questões que todos devem responder por ajudará na resposta do específico.
D’EU, Conde. Viagem Militar ao Rio Grande do Sul. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1936. Link para o texto original: https://bdor.sibi.ufrj.br/bitstream/doc/143/1/61%20PDF%20-%20OCR%20-%20RED.pdf
Parte I
Dia 5 de agosto chega a barra de Rio Grande; “(...)
o imperador tinha chegado a 29 a Rio Pardo e partindo no mesmo dia para
Cachoeira (...).” “tenho de dormir aqui. Acceito a hospitalidade que me
offerece o sr. Lopes de Araujo (a quem vulgarmente chamam Euphrasio), que já
hospedou o imperador quando por aqui passou.
No molhe de desembarque está a Camara Municipal, cujo presidente
faz um pequeno discurso, outras auctoridades e grande multidão, que solta os
vivas do estylo e deita foguetes em todas as direcções. O commandante militar
em exercício é um coronel de appellido Campos; o verdadeiro comandante é um
tenente-general reformado, que se encontra enfermo. Na rua principal estão
formadas duas companhias da Guarda Nacional local. Parece que esta Guarda
Nacional só foi chamada ao serviço depois da passagem do imperador, por ter sido
mandada para o interior a guarnição de linha que até então occupava a cidade.
Compõe-se a Guarda Nacional unicamente de habitantes da cidade, na maior parte
empregados do commércio. Por isso não se vê nella um só homem de côr, e o typo
geral indica um grau de educação superior ao dos guardas nacionais do Norte. Em
compensação os officiaes mostram bem no aspecto que sairam agora mesmo dos seus
escriptorios e dos seus estabelecimentos de venda, e que vão já voltar para
lá. Esta
Guarda Nacional do Rio-Grande tem pouco mais de 400 homens; usam kepi de couro,
farda azul e calça branca.
Depois de ter tomado posse do meu aposento, soube que se estava a
construir uma obra de fortificação no extremo da cidade, e, como o sr.
Euphrasio me annunciava o jantar só para as quatro e meia fui passear
para aquelle lado.
Parte II
A cidade do Rio Grande do Sul, que: foi a primeira que se fundou nesta
provincia, data de 1787; conta hoje, ao que me dizem, 14.000 habitantes e tem
muitas casas de commercio européas, na maior parte allemãs. Os principaes
objectos de comércio são os couros e a carne secca. As ruas principaes, em que
se vêm lojas elegantes, são tres, todas parallelas á praia. Ha muitas casas de
azulejos, o que dá impressão de asseio e elegancia. A rua mais importante
apresenta hoje muitas bandeiras de consulados; tambem ha uma nesse famoso
consulado inglez, donde sairam as diatribes tão injustas do sr. Prendergast
Vereker, origem do conflicto a que a mediação portuguesa ainda,
infelizmente, não conseguiu pôr termo. As ruas são calçadas; mas antes de se
passarem as últimas casas da cidade, já se está num mar de areia, em que se
torna muito custoso andar. Vi, contudo, uma sebe viva, não sei dizer de
que especie de planta, porque não tinha uma só folha: mas tanto bastou para me
recordar a Europa. No caminho da fortificação passámos por um hospital, que uma
Sancta Casa de Misericordia está construindo, com o auxilio do Governo. Por ora
só ha uma das quatro fachadas; mas ha-de ficar um edifício muito bonito; pelo menos
muito grande. Ha-de ter cúpola de azulejos.
A fortificação a que me referi, á qual dão o nome de trincheira,
é uma simples linha de redentes que deve fechar, de uma a outra praia, a
ponta de terra em que está edificada a cidade. Fez-se em roda esta extensão um
muro vertical de alvenaria, indispensavel para sustentar as terras ou, para
melhor dizer, as areias que devem formar a obra. A falta de coherencia destas
areias difficulta muito os trabalhos, pois que ao mais pequeno vento logo se
accumula areia do lado exterior do muro. Parece que já de ha muito se pensava em
construir esta defesa; porém só ultimamente se activaram as obras. Resultou evidentemente
esta resolução da idéa que no momento actual, e não sem fundamento, me
parece dominar as auctoridades e os habitantes da cidade. Temem que, si os
paraguaios entrarem, como é muito para recear, na parte oeste do Estado
Oriental, se dê uma sublevação geral dos "blancos", e que nestes caso
os orientaes, transpondo a fronteira do Chuí, venham atacar esta cidade. Foi
com a mesma idéa que se armou a Guarda Nacional a cavallo de todas as povoações
que se extendem daqui até ao Chuí e das que ficam proximas ao Jaguarão.
Parte III
Trabalham actualmente nesta trincheira 1:20 operarios sob as
ordens de um major de engenharia. Logo ao pé fica o quartel da Guarda Nacional,
no qual tambem está instalado o hospital militar. Tem umas poucas de salas,
espaçosas e bem ventiladas, e parece, em summa estar funccionando perfeitamente. Que pena não
se poder trazer para aqui metade dos infelizes que estão accumulados no
Desterro! Ha agora neste hospital 49 doentes, pertencentes a corpos que
marcharam para o interior; nove estão atacados de variola. Ha tres medicos no
estabelecimento.
De volta, vi num largo um magote de homens em trajo civil, quasi
todos de mais de cincoenta annos, que pareciam ter vindo submetter-se a uma
inspecção. Dizem-me que são os individuos da Guarda Nacional exemplos do
serviço por motivo de saúde, que começam voluntariamente a organizar-se para
fazer o serviço da cidade no caso de dever a Guarda Nacional activa marchar
para outra parte.
O jantar do sr. Euphrasio fez-se esperar, mas resgatou a demora
com o esplendor: grande mesa luxuosamente posta; cozinha franceza delicada e
abundante. Sómente tomaram parte no jantar, além do general Beaurepaire Rohan
(1) [1]
e de mim, o dono da casa, sua esposa, suas duas filhas e tres senhoras que me
apresentaram como conhecidas da casa. O filho do dono da casa (que, aliás,
acabava de fazer uma guarda como sargento da Guarda Nacional) e um amigo seu
serviam á mesa com um criado preto.
Não
tardei a descobrir que as pessoas da estimavel família Euphrasio eram grandes
viajantes! Já antes de jantar tinha o pai encontrado ocasião de me dizer que
seu filho havia sido educado na Europa; mas, averiguando, apurei que não
passara do Porto: Aos meus primeiros cumprimentos aproposito da sua casa, etc.,
a senhora Euphrasia respondeu-me com modestia:
- Mas para quem tem andado pela Europa tudo isto é muito feio.
Não entendi que nisto houvesse segunda intenção; porém ao vêr que
esta palavra Europa lhe voltava frequentemente aos labios, ousei perguntar-lhe:
- A senhora esteve na Europa?
- Pois não! Dous mezes em Paris, e mez e meio em Londres.
Estava dado o primeiro passo: nunca mais se extottou a
conversação.
Depois
do jantar, a filha mais nova, que estudava com um mestre allemão cujo nome me
passou, tocou ao piano trechos da Favorita ( 1). [2]
Este divertimento foi interrompido pela visita do commandante
militar, que veio trazer uma má noticia, chegada naquella mesma noite e vinda
por Bagé e Pelotas sem passar por Porto-Alegre. Os paraguaios tinham passado o
Ibicuhí a 24 de Julho em fôrça de alguns milhares de homens. Vou dar alguns
esclarecimentos, para os leitores que não estiverem muito familiarizados com a
geographia destas regiões. (...)
Na mesma noite recebi tambem a visita de um major honorario, de
appellido Mattos, que acaba de perder um filho em Montevidéo e me trazia o
segundo, que tem dezesseis annos, pedindo-me que o levasse commigo para
Porto-Alegre e o fizesse incorporar em qualquer batalhão de Voluntarios.
Recusei, porque era apenas uma criança, que mal me chegava a meio do peito. Em
seguida veio uma commissão de seis negociantes francezes, que me fez um pequeno
discurso de felicitação em nome dos francezes residentes no Rio Grande, que são,
ao que me disseram, quarenta. Muito me penhorou,a sua attenção.
Já me tinha recolhido e estava-me preparando para me deitar,
quando mais uma vez se ouviu debaixo das janellas o Hymno Nacional e a rua
appareceu toda illuminada com archotes. Julguei, a principio, que os al!emães
não tinham querido ficar atraz dos francezes, dado o gôsto daquella nação pelos
"Fackelzuege" (passeios com archotes).
Era uma sociedade musical que vinha dar uma serenata, precedida de
archotes e bandeiras. Tive de ouvir a musica e por fim pude recolher-me ao
leito. Si bem que a elegancia do quarto de dormir estivesse em harmonia com a
da sala do jantar, o leito deixava a desejar. Para agasalho só havia um lençol
quasi transparente e uma coberta de seda, tudo cortado á allemã, isto é, de
menor dimensão que o leito. Tive muito frio.
Parte IV
6. - Chuva torrencial toda a manhã. Fomos á missa de carruagem,
almoçamos e em seguida voltámos para bordo, dirigindo-nos a pé para o molhe de
embarque, visto não haver meio de transporte, o que determinou uma lavagem
pouco opportuna das casacas pretas da Camara Municipal e das outras auctoridades.
Ao almôço a senhora Euphrasia deu-me a provar "vinho da
terra", vinho brasileiro, que eu ainda não vira, pois a provincia do Rio
Grande do Sul é a unica que por enquanto o produz. Este é feito na propria
cidade do Rio Grande com uvas que se colhem numa ilha proxima (1) [3]. É
de côr vermelho-clara e tem um sabôr que não é propriamente desagradavel, mas
que é acre e se não parece com o de nenhum vinho europeu. A razão disto é que o
vinho procede de cepas dos Estados-Unidos, cujas uvas têm egualmente este sabôr
especial. As cepas européas crescem e dão mesmo uvas nesta provincia e em
outras; mas parece que se não tentou tirar dellas vinho. Quanto a mim, sem
querer dizer mal da vinha americana, prefiro francamente o vinho e as uvas da
Europa. Outra cousa que ao almôço me surprehendeu, e mais agradavelmente, foi
ver manteiga fresca. Mas lá está ao pé manteiga da Europa, como a que se come
no Rio de Janeiro. Ainda agora me rio, quando me lembro da gravidade com que o sr.
Euphrasio me perguntou si queria manteiga fresca ou manteiga da Europa. Quanto á
manteiga, não é a da Europa que eu prefiro no Rio Grande.
Ao cabo de mil hesitações do commandante, motivadas pelo
detestavel aspecto do tempo, pôz-se o Sancta Maria em movimento para Porto
Alegre pelo meio-dia. (p.23-32)
“(...)Os habitantes das outras provincias; acostumados
a viver de carne sêcca e feijão , attríbuem muitas vezes á carne fresca as
doenças que lhes causa o clima do sul” (p. 64)
“De facto, para ir do Rio Grande a
Porto-Alegre gastam-se, em circunstancias particularmente favoráveis, 24 horas.
Porém, taes circunstancias são raríssimas: no inverno por causa dos temporaes,
no verão em virtude da baixa das aguas da lagoa, o que deve ser bem grave
embaraço, visto que a 7 de Agosto achámos meio de encalhar. Não é este, porém,
o principal inconveniente da situação de Porto-Alegre. Uma vez que alli se
chegue, para attingir o Uruguai, ou se leve por objectivo Uruguaiana ou S.
Borja, torna-se preciso atravessar, na parte inferior do seu curso, a série dos
affluentes do Jacuhí, do Vacacahí e do Ibicuí. E bem se sabe que as chuvas
torrenciaes deste clima os fazem frequentemente transbordar e os tornam
invadeaveis durante dias consecutivos. Que demoras não resultam desta
circunstancia para o serviço dos correios, e que perda de tempo e que
soffrimentos para as tropas! É o que sobejamente se tem visto nos ultimos mezes.
Pelo contrario, indo de Pelotas (aonde como eu disse, facilmente se vai do Rio
Grande em tres horas) póde-se chegar ao Uruguai sem encontrar, em linha recta,
um unico curso de agua digno de menção. (...) (p.214)
De volta a Rio Grande
em 3 de novembro:
“Vamos
encontrar o imperador a bordo do Gerente, assistindo a regatas a remos. Ao ver
os barcos, e sobretudo os remadores, poderiamos julgar-nos no Tâmisa. São as
mesmas camisolas de flanela e os mesmos chapéos de palha redondos com fitas
azues. De resto, quando os vencedores vieram receber as medalhas da mão do
imperador, pudemos reconhecer a origem britannica da maior parte pelos cabellos
louros e sobretudo pelo sotaque com que exclamavam: "Viva a Nação Brasileira!
Viva Sua Majestade o Imperador!
Decididamente é
o Rio Grande, de todas as povoações da provincia, a que faz mais demonstrações.
Apesar de o imperador achar-se já ha dous dias na cidade, não cessaram os mais
variados vivas desde que desembarcou até que, seguindo sempre a pé, voltou aos
seus aposentos. Tambem a Triplice AIiança parece ser aqui mais popular : em
quasi todos os edificios se vêm, aos lados da bandeira brasileira, as bandeiras,
mais pequenas, das duas Republicas nossas alliadas; ás vezes até o escudo
imperial é sustentado pelas bandeiras republicanas.
Tornámos a ser
hospedes da excellente familia Euphrasio. As meninas continuam a estudar piano
com o seu mestre allemão. O filho do sr. Euphrasio, que era 1.º sargento, é já
alferes.
Apenas chegado,
o imperador tornou a sair para ir assistir á ceremonia da confirmação, que o
bispo veiu fazer ao Rio Grande. A' noite fomos a um suposto baile, depois de
ter percorrido em toda a sua extensão, e sempre a pé, as ruas illuminadas. Eram
muito bonitas as illuminações: a Praça do Mercado apresentava no contôrno um
conjuncto de luminárias muito imponente, e a rua principal estava esplendida,
guarnecida, em todo o comprimento, de balões de côres. Chamava-se esta rua
ainda ha pouco, si me não engano, rua da Praia; mas num bello impulso de
patriotismo, a Municipalidade acaba de resolver a suppressão de todos os
antigos nomes e a sua substituição pelos de "rua do Imperador, rua dos
Príncipes, rua Dezeseis de Julho, rua do Riachuelo, rua de Uruguaiana ",
etc., etc., de fórma que já não é facil lembrar-se de todas.
As illuminações
particulares eram muito variadas. Muitas tinham as duas datas: 16 de julho
(chegada do imperador á província) e 18 de Setembro (rendição de Uruguaiana).
Um transparente mostrava as bandeiras brasileira e inglesa entrelaçadas, com a
inscrípção: "Uma nuvem escureceu a amizade dos dous povos; porém
reappareceu mais firme e mais sincera. (...)
Quanto ao
baile, tudo quanto posso dizer é que, durante duas horas que lá estive, se não dançou
e pouco se falou. Estavam trinta ou quarenta senhoras, solennemente sentadas á
roda da sala; as janellas estavam todas fechadas.
4. - A's 6
horas emborcámos no Gerente. Despedimo-nos do presidente, do bispo e das outras
pessoas notaveis. Passada uma hora, estamos fóra da barra e dizemos adeus á
provincia do Rio Grande do Sul, que o Cabral chama a terra dos bois. Todos os
pensamentos se voltam para o Rio de Janeiro, cada vez com maior impaciencia. (p.221-
223)
Em Desterro: “A' noite
saimos a pé a ver as illuminações. São inferiores ás do Rio Grande.” (p.225)
Questionamentos a serem respondidos por cada um dos grupos:
Parte I:
6- Quem era o imperador?
7- Existe uma lenda que diria que quando de sua estadia em Rio Grande, o imperador teria ficado no Hotel Paris. Com base no texto acima, esta lenda é verdade? Explique:
8- O que era a Guarda Nacional?
Elabore hipoteses sobre:
9- O porquê da "guarnição de linha que até então occupava a cidade" foi manda para o interior:
10- O porquê de "não se vê nella um só homem de côr, e o typo geral indica um grau de educação superior ao dos guardas nacionais do Norte":
11- O porquê de "o jantar só para as quatro e meia":
Parte II:
6- Existe informações equivocadas no texto. Cite duas e as corrija:
7- Quais são "as diabrites tão injustas do sr. Prendergast Vereker"? (questão Christie)
8- Por que a carne seca e o couro aparecem como principal produto do comércio em Rio Grande?
Elabore hipoteses sobre:
9- "No caminho da fortificação passámos por um hospital, que uma Sancta Casa de Misericordia está construindo, com o auxilio do Governo." Onde seria o forte:
10- O que são as trincheiras citadas no texto?
11- O que seria o Estado Oriental?
Parte III:
6- O que é o "Desterro"?
7- Escreva sobre a variola? E por que ela atingia tantos soldados?
8- O que era a Guarda Nacional?
9- O que podemos comentar a partir da descrição do jantar?
10- Nota-se nos dialogos do jantar uma supervalorização da Europa. Explique:
11- Quando o autor do texto fala em Voluntários, do que ele está falando? Explique:
Parte IV:
6- Nota-se uma supervalorização da Europa por parte dos habitantes locais. Explique:
7- Elabore uma hipotes do porquê "Os habitantes das outras provincias; acostumados a viver de carne sêcca e feijão , attríbuem muitas vezes á carne fresca as doenças que lhes causa o clima do sul."
8- Por que a viagem de Rio Grande a Porto Alegre é tão custosa? Haveria meios de melhorar esta situação no período?
9- Por que a comparação de Rio Grande ao Tâmisa? Explique:
10- Por que o Conde destaca a empolgação da população riograndina? Explique:
11- Por que o Rio Grande é chamado "a terra do boi"? Explique:
12- O que é o "Desterro"?
12- O que é o "Desterro"?
[1] O general
Henrique de Beaurepaire Rohan, que o imperador encarregara de acompanhar-me.
Militar muito erudito, estivera ha annos no Paraguai, como membro da comissão
enviada com o fim de ajudar o primeiro ditador Lopez na instrucção e
organização do seu exército. Fôra ministro da Guerra no gabinete organizado em
fins de agosto de 1864.
[2] Das distinctas
filhas do Sr. Euphrásio Lopes de Araújo, uma, dona Maria Joanna, casou em
primeiras núpcias com o barão de Cruangi, pernambucano, e em segundas com o
benemérito parlamentar, ministro da Marinha e presidente de diversas
províncias, conselheiro barão de Pinto Lima; a outra, dona Gertrudes, que
também tornei a ver ás vezes, casára com o Sr. Laneson, importante commerciante
inglez.
[3] Creio lembrar-me
que é a chamada Ilha dos Marinheiros.
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